sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Anel solitário e seu significado

Você sabe por que anéis de compromisso são colocados no dedo anular da mão esquerda? É porque, segundo a tradição egípcia, a veia do amor (vena amoris) corre diretamente do dedo anular para o coração. 
Uma das formas mais lindas de assumir noivado é presentear a amada com o anel solitário. Mas afinal, quando começou esta história de 'anel soliário'? Começou em 1477, com o arquiduque Maximiliano, da Áustria. O nosso querido cologa estava inebriado de amores pela moçoila Maria de Borgonha e para provar o seu amor, pediu que encontrassem o diamante mais puro, independente do tamanho. O arquideuque pediu que este diamante fosse cravado em uma armação simples e lisa, dando ênfase somente ao brilhante. O belo mimo foi dado à Maria de Borgoha no dia do noivado. Segundo o colega arquiduque Maximiliano, este anel significava que o amor deles seria único puro e eterno.
Até aí tudo lindo. Mas, o que tem o bendito diamante? Por que virou símbolo de amor? A analogia feita combina perfeitamente com as características do diamante: ele é único, pois não existem dois diamantes iguais. É puro¹, por causa de sua transparência, e é eterno, pois nunca se desgasta.

Além de ser presente símbolo de amor, atualmente também serve de presente para debutantes. Embora não seja o presente ideal, se levarmos em consideração o simbolismo real da peça.

Outra mudança que ocorreu com o passar do tempo: a anel solitário adquiriu novas formas. É comum encontramos solitários com a pedra quadrada, com outras pedras menores ao redor da armação e com armações mais elaboradas.
Muitas joalherias fazem up grade de brilhantes. Por isso, se o seu noivo lhe der um solitário pequeno, vá até a loja e tente aumentar o tamanho do brilhante... Afinal, se o amor aumenta, por que não aumentar o brilhante???

Brincadeiras a parte, não importa o tamanho material da jóia. O que importa é a intenção e o amor que leva a decisão de dividir a vida até que a morte os separe.

NOTAS

¹ Apesar de ser transparente, o diamante pode não ser puro. Alguns diamantes possuem pequenas inclusões que só podem ser vistas com lupas e afins. Além disso, em alguns casos há presença de cor na pedra (amarelo).

² Um site que explica de forma mais detalhada como é medida a pureza do brilhante: <http://www.diamantes.com.br/mais_pureza.php>.  Quanto mais puro, mais caro é o diamante!



                                                  Solitário clássico


 Solitário com armação diferente


                                        Solitário com armação diferente




                            Solitário com design diferente (pedras ao redor)



terça-feira, 2 de agosto de 2011

Pedras preciosas

Este post é uma visão geral sobre um mundo precioso, que atrai as mulheres: as pedras preciosas. Existem muitos tipos de pedras. Neste post, vou apresentar o brilhante (lapidação do diamante); o rubi; a esmeralda; a safira e a minha pedra preferida: a ametista.
Para começar, o diamante. Ele é feito de carbono puro e cristalizado sob altas pressões e temperaturas, o que explica o fato de que as pedras são extraídas de rochas vulcânicas. O brilhante é a substância mais dura produzida pela natureza (10 Mohs*). Suas cores variam de incolor, amarelo, vermelho, alaranjado, verde, azul, castanho e  preto. Um dos motivos que causa cobiça entre as mulheres, é o fato de que cada diamante é único, não existem dois diamantes iguais. As lapidações mais conhecidas do diamante são: o brilhante, gota, navete, baguete e coração
Outra pedra, tão cobiçada, quanto o diamante, é o rubi. Sua cor avermelhada provém do Crômio. Na escala Mohs, o rubi atinge a escala 9,0. O rubi é uma das quatro gemas mais valiosas, destacando-se principalmente as pedras vermelho-escuras, levemente púrpuras. 
A esmeralda possui em sua composição o berilo. Ela tem cor verde, em tom médio a escuro, devida à presença principalmente de cromo. Na escala Mohs, a esmeralda atinge a dureza 7,5 a 8,0. Quanto a forma, ela pode ser lapidada em um tipo facetado próprio, chamado de lapidação esmeralda, cuja mesa é retangular ou quadrada, com os cantos cortados. Pode ser lapidada também em cabuchão e pêra.

A safira, como o rubi, é uma variedade do mineral coríndon; quando vermelho, o coríndon é chamado de rubi; nos demais casos, e especialmente quando azul, é chamado de safira. A coloração pode variar do azul com tons violetas, rosa, alaranjada, dourada, cinza e incolor. Na escala Mohs, atinge dureza 9,0.

Uma variedade de quartzo de cor roxa, devida à presença de ferro como impureza: a ametista. Em caso de exposição excessiva ao sol, a pedra pode ter sua coloração enfraquecida. Na escala Mohs, atinge a dureza 7,0. Na lapidação, recomenda-se os estilos cabuchão, pêra ou brilhante.

Como uma aprendiz de bibliotecária que sou, minha pedra é ametista. E já que o assunto são as jóias, aproveito para apresentar-lhes a jóia do bibliotecário. O anel de grau do bibliotecário deve ser feito em ouro, tendo lateralmente os símbolos (lâmpada de Aladim e livro aberto) em platina para ficarem em relevo e a pedra ametista. A lâmpada de Aladim simboliza a perene vigília, a atividade intelectual; o árduo trabalho das especulações litero-científicas. Já o livro aberto, significa o oferecimento da educação e da cultura.
Independente da profissão, uma coisa é fato: todas as mulheres adorariam ter uma pedrinha destas adornando suas jóias. Não é?!

* Escala Mohs: quantifica a dureza dos minerais, isto é, a resistência que um determinado mineral oferece ao risco, ou seja, a retirada de partículas da sua superfície. Atribuiu valores de 1 a 10. (In: Wikipédia)
Adicional...

As pedras mais valiosas, em ordem de importância:

1ª Diamante
2ª Rubi
3ª Esmeralda
4ª Safira
5ª Ametista

Quer saber mais? Estes sites são bacanas:

1 - http://www.portaldasjoias.com.br/index.php?option=com_content&task=category&sectionid=1&id=24&Itemid=32

2 - http://www.estrelar13.com/poder_das_pedras.htmhttp://www.estrelar13.com/poder_das_pedras.htm

3 - http://www.tci.art.br/cor/efeito.htm

4 - http://www.ced.ufsc.br/bibliote/acb/simbolismo.html

                                                         Lapidação brilhante (clássico)

Lapidação navete (pedra: topázio azul)

                                                 Lapidação baguete (pedra: água marinha)



Lapidação gota (pedra: cristal)



Lapidação princess (pedra: diamante)



Lapidação coração (pedra: peridoto)



AS PEDRAS DESTE POST...

                                                      Diamante (lapidação brilhante)


                                                                               Rubi



                                                                          Esmeralda



                                                                            Safira


                                                                          Ametista

Exemplo de anel de Colação de Grau (Bibliotecário)




Uma explicação

Antes de publicar qualquer outra coisa, é necessário dar uma explicação.
O nome do blog mudou. Justamente por não ter uma tema fixo, o nome do blog passou a ser Aleatoriedade.

É isso. As publicações AINDA vão ser aleatórias.

Valeu!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

As corujas


Estava pensando na história de Atenas (ou Palas Atena), a deusa grega da sabedoria e outras coisas mais.
Dentre os vários feitos da deusa, a mitologia relata que Atenas transformou Mérope em uma coruja por ela ter ridicularizado os olhos cinzentos da deusa e zombado dos outros deuses¹.  Para salvar Niktimene do estupro eminente, a deusa transformou-a em coruja e a tomou como seu animal simbólico².
A coruja é o símbolo de sabedoria e isso se deva a sua ligação com deusa Atena.
Na biblioteconomia aprendemos a ter a visão de coruja, que atinge 270º para ambos os lados. Significa que devemos expandir nossos horizontes para além do que os olhos vêem e sempre observar o mundo ao redor.
Apesar de toda esta poesia, quem nunca correu de uma coruja? Sim, eu tenho medo de coruja. Os mais antigos diziam que as corujas previam a chegada da morte com o seu piar. Outros ainda alertavam as crianças a não olharem para os olhos delas, pois possivelmente as corujas comeriam seus olhos. Graças a boa e velha biologia, sabe-se que as corujas se alimentam de pequenos insetos e roedores.
E há ainda um outro tipo de coruja: a mãe. Esta todo mundo conhece. Esperta, sabe quando o (a) filho (a) está aprontando alguma, sabe quando vai chover, fazer frio, sabe quando seu (sua) eterno (a) bebê está com problemas. Sabe esperar o momento certo pra conversar, brigar... A coruja que realmente não dorme à noite enquanto o filho não chega da balada, que briga com unhas e "bico" (dentes) para defender a prole...
Bom, as corujas são animais intrigantes e também espertos. Sua participação na cadeia alimentar é importantíssima. Sua arma de defesa, sem dúvida é feroz e, com certeza, é um animal inteligente. Convenhamos que há certa semelhança com a deusa Atenas. Inclusive, no que diz respeito a sua beleza.

NOTAS
¹ Informação retirada do site Wikipédia
² Idem
³ Fotos retiradas do Google Imagens
 







segunda-feira, 11 de julho de 2011

Começando no mundo do Blog...

O que vem a seguir soa como um depoimento, mais do que qualquer outra coisa.
Estou me formando bibliotecária e sempre falamos o quão importante são as redes de comunicação.
Pois bem. Tudo isso eu sei. Agora, posso dizer que mesmo sendo uma provável profissional da informação, nunca pensei em ter um blog.
Mas quem diria. Logo alguém que deve estar mega conectada em todos os canais de informação não queria saber de blogar.
Pois nessas viagens via internet, descobri o quanto um blog, dependendo do assunto, pode levar ao conhecimento de milhões de coisas interessantes!
Fiquei passada!!!

Pois bem, lá vou eu!

É difícil manter um blog interessante. Então, não vou prometer nada, por que ainda não sei bem sobre o que meu blog vai tratar!

Por isso,

BOA SORTE PRA MIM!